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Pátria

12/01/2012 15:18

 

 PÁTRIA

 

Temperada de nós, na bagunça da angustia foges do nada

Quem é o homem feio e a mulher gostosa?

São forasteiros da crosta da terra

 Misturas de cores, pobres e brutas.

 

Na dor do ventre que é puta

Do ente querido e parido

Na peste do esmo, do desleixo, da embriagues

Qual força se mata, na nata da pele ingrata

 

Pirata do cosmo, enxuto

No susto da noite, emprenha a fêmea em meio ao arbusto

 Dorme nua, terra mundana.

 

Expia a escória da tua utopia

Cospe na face do medo da morte

És forte e enfim, sem sorte.

 

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