Defesa Pública de Dissertação de mestrado no DEDC II, pelo Programa de Pós-graduação em Crítica Cultural, vinculado ao Departamento de Educação, do Campus II.
Título: Rede de grupos de Teatro Amador na Bahia Contemporânea
Autora: Cátia Cristina Garcez
Dia: 25 de abril (quarta-feira);
hor. 10h
Local: Auditório
Orientadora: Carla Patrícia Santana
Banca Examinadora: Edil Costa (examinadora interna do Programa. Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP)
Adailton Santos (examinador externo ao Programa, UNEB. Doutor com dupla titulação em Artes Cênicas pela UFBA em co-tutela Paris Ouest Nanterre La Défense (França)
Djalma Thürler (examinador externo. IHAC/UFBA. Doutor na área de Literatura brasileira e teatro pela UFF)
Na abertura haverá a apresentação de cena do espetáculo As Bondosas, da Companhia Biribando de Arte e Produções Culturais de Camaçari, com texto de Ueliton Rocon e direção de Tony de Souza.
A dissertação de Cátia Garcez, orientada pela Profa. Dra. Carla Patrícia Santana, apresenta-se como resultado da pesquisa sobre a Rede do Movimento de Teatro Amador da Bahia –RMTA.
Segundo nos informa Cátia Garcez, essa rede é representada por grupos de teatro amador que, na busca de vencer as dificuldades com o processo de criação, produção e circulação dos seus espetáculos, resolveram unir-se e movimentar-se em Rede.
Para a pesquisadora, a RMTA apresenta-se como resistência aos preconceitos contra o teatro Amador, como exemplo alternativo de gestão cultural, como fomentadora do teatro no interior do estado e como via de escoamento dos discursos redeiros que mesmo na oralidade e em tempo real como é peculiar ao teatro, faz ecoar através dela e entre os seus pontos e nós”.
Cátia Garcez, que possui graduação em teatro pela UFBA, participa do Grupo Oficina de Teatro Sebastianense (GOTS) há mais de 30 anos, é também redeira, ou seja, integrante da Rede do Movimento de Teatro Amador da Bahia. Nessa pesquisa, organizou e registrou as ações da rede, catalogou 140 grupos filiados à rede nos 18 territórios e 40 municípios do estado, escreveu sobre as sete edições do Fórum Intermunicipal de Teatro, que reúne mais de 400 redeiros, refletindo sobre seus efeitos socioculturais sobre as políticas públicas para o teatro no interior do Estado da Bahia e sobre os próprios a gentes dessa rede.