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ARTES PLASTICAS E A CULINÁRIA SEBASTIANENSE

23/03/2017 19:35

 

Por Cátia C.S.Garcez

 

 As artes Plásticas foi representada inicialmente pelas obras de Gilson Rodrigues, Tito Neto e Hélio Artes, mas a partir de 1997 no cenário das artes, com a I Exposição de Artes Sebastianense, surge o escultor Nel Gama, as irmãs Nany e Rose Ataíde, Joedson Rosa e já no século XXI surge no cenário a artista plásticas Helenci Cerqueira e ainda Holanda Araújo que suas pinturas nos altares das igrejas de São Sebastião do Passé e de outras cidades do recôncavo baiano. Mais de 20 anos antes a comunidades já consome o artesanato de “Bel de Januário”, de Célia Silva, Paizinha, Fátima Portugal, Cerize Cardeal e tantas outras artesãs e bordadeiras sebastianenses que participam de exposições, quermesses e atividades voltadas para o empreendedorismo do artesanato.

A tradição do artesanato, legado de origem indígena e africana é mantida no município pelas mulheres bordadeiras da Associação Unidas de São Sebastião do Passé caracterizado por bordados com formatos de gradis, desenhos e em panos de saco de açúcar. Bonecas de pano também são frutos de artesanato de Passé.

As bordadeiras de Banco de Areia têm em seu artesanato caracterizado pelas colchas de retalhos de composição abstrata e em fuxico. A Taboarte em Maracangalha desenvolve o artesanato com o emprego de fibras naturais do tabu, matéria prima da região, capim típico de brejos e manguezais, na confecção de bolsas, chapéus, esteiras, móveis e tapetes.

 Na sede, nos últimos três anos a artista Plástica Helenci Cerqueira vem liderando a produção de feiras e quermesse com a participação dos artistas e artesãos, feiras estas que mobilizam a comunidade e fomenta o empreendedorismo local.

Já a culinária é representada por iguarias derivadas da goma da mandioca, a exemplo dos vários tipos e sabores dos beijus, vendidos nas feiras livres da região. O pirão de galinha de quintal também é uma tradição da culinária local, fortalecidos por ranchos e sítios que fornecem esse cardápio nas próprias residências situadas na localidade do campo. Os doces em compotas, com destaque o doce de goiaba e de caju e as balas de jenipapo são sobremesas encontradas nos bairros da periferia e na zona rural. Uma tradição da culinária que invadiu o centro da cidade nos últimos 20 anos, foi a comercialização de comida baiana nas imediações da praça Doze de outubro, onde é fácil encontrar barracas e toldos ocupados por panelas de alumínio brilhantes e que exalam os odores do vatapá, do caruru, da galinha de ensopado e da frigideira de bacalhau vendidos a preços populares em marmitas descartáveis.  O licor de jenipapo é uma bebida que incrementa a culinária, feito no período da safra da fruta e muito consumido no período das festas Juninas tanto na sede como nos distritos. 

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